domingo, 2 de outubro de 2016

Sinto-me expectadora de minha própria existência, há um futuro predestinado ao fiasco completo. Sinto-me presa entre espíritos vagantes, o passado que sempre se fez tão presente me deu um até logo quando avistou o futuro, a expressão no meu rosto de eterna resignação adiciona uma postura cansada de exigências inúteis e gritos infindos.
Minha própria existência depende de um mundo inteiro, o mesmo mundo que não compreende quão árduo é a tarefa de morar em minha pele. As dezenas de escolhas que adoto, traçam este destino de agonia, este imenso destino de interrogações. Minha fala bruta de impaciência causada pela evocação do futuro, me faz rouca, fraca, decaída.

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